Não recebe tanta atenção como o treino cardiovascular ou o treino com pesos, mas quando se trata da sua saúde a longo prazo, a flexibilidade é o presente que o acompanha pelo futuro adentro.

Nem todos têm ambições de se tornarem um dançarino ou iogue super-flexíveis, mas todos precisamos de manter o corpo flexível para uma óptima saúde. Embora seja corriqueiro aconselhar as pessoas a fazer alongamentos, a maioria de nós nem sequer sabe o porquê.

Os benefícios de fazer alongamentos são muitos e variados. Mantêm-nos flexíveis – e ser flexível melhora a mobilidade, a postura e a coordenação muscular. Também reduz o risco de lesões e dores musculares.

De acordo com o site Freeletics.com, se não nos dedicarmos com frequência à flexibilidade, os músculos vão encolhendo com o tempo. A flexibilidade reduzida dá a sensação de rigidez e restringe a sua vida quotidiana. Por exemplo, quando se senta muito, os flexores da anca contraem e depois vai mesmo começar a sentir a dor quando se levanta da cadeira.

Promover a sensação de ser jovem

Como em quase tudo, a nossa flexibilidade e mobilidade diminuem com a idade. Aos 50 anos, temos apenas cerca de 50% da mobilidade que tínhamos aos 23, e aos 60 temos apenas cerca de 25% da mobilidade que tínhamos aos 23. Essa queda drástica pode ser evitada com alongamentos periódicos e outros exercícios que promovem a flexibilidade, tais como o ioga lento.

A boa notícia é que nunca é tarde demais para começar na sua jornada rumo à flexibilidade. Exige paciência e é um compromisso para toda a vida. A Mayo Clinic sugere arranjar tempo para fazer alongamentos pelo menos duas a três vezes por semana, mas se o conseguir fazer diariamente, colherá ainda mais recompensas.

É também importante fazer alongamentos de diferentes grupos de músculos. Algumas áreas, como os quadris, podem causar um certo receio, mas essas são as áreas que precisam de muita atenção.