Os primeiros 100 dias da vida do bebé são reconhecidamente o mais importante dos primeiros marcos de desenvolvimento do bebé.

No número 38 da revista InHealth falamos sobre como se preparar para a chegada do bebé e neste segundo capítulo da série sobre a vida em família, analisamos o que acontece nos primeiros 100 dias de vida do bebé. Estes mais de três meses são reconhecidamente os mais importantes dos primeiros marcos de desenvolvimento do bebé. À primeira vista, pode parecer que o bebé não faz outra coisa além de dormir, mamar e chorar, mas na verdade, está a acontecer muita coisa. Vários estudos demonstram que estimular o cérebro do bebé ao conversar com ele, ler histórias e cantar para ele nos primeiros 100 dias contribui positivamente para o seu desenvolvimento cognitivo, social e comportamental.

O que esperar
Estes primeiros 100 dias são importante não só para o bebé, mas para a mãe também. Esta é a altura em que se habitua à nova realidade e começa a conhecer o seu bebé.

Alimentação – isto pode dar origem a muito estresse para os novos pais. Quer esteja a amamentar ao peito ou a dar biberão ao bebé, ajuda bastante saber que alimentar o bebé vai ocupar o plano central dos seus dias. Segundo o site mamamagic.co.za, um bebé alimentado a biberão mama em média a cada três a quatro horas, enquanto um bebé amamentado ao peito mama a cada duas a três horas. Isto acontece pois o leite materno é digerido mais facilmente, fazendo com que os bebés fiquem com fome com maior frequência.

Dormir – O recém-nascido dorme em média cerca de 16 horas por dia, embora isto varie. Dormir é uma parte essencial dos 100 dias. Os pais de recém-nascido muitas vezes lutam contra o esgotamento por causa das exigências do bebé. Para ajudar a combater a exaustão, aconselhamos a tentar dormir quando o bebé dorme ou dormir com o bebé, o que ajuda o bebé a sentir-se seguro e, portanto, é mais provável que durma durante mais tempo.

A necessidade de acalmar – os recém-nascidos choram por muitas razões, incluindo fome ou porque é preciso mudar a fralda. No entanto, muitas vezes o bebé chora porque quer estar no colo. Aconchegar, enrolar numa manta ou embalar ligeiramente pode ajudar o bebé a acalmar. Também está comprovado que contacto directo da pele do bebé com a pele da mãe não só ajuda o bebé a acalmar, como também a alimentar-se e a dormir melhor. A falta deste conhecimento, leva a que muitas mães e bebés sofram por muito mais tempo, sem necessidade. Isto pode afectar negativamente a relação entre o bebé e a mãe devido ao estresse.

De barriga para baixo – peritos médicos afirmam que os bebés devem começar a ficar de barriga para baixo a partir de cerca de uma semana de idade. Segundo o site mamamagic.co.za, recomenda-se que o bebé fique várias vezes por dia, por alguns minutos, de barriga para baixo sobre uma manta (sem nunca tirar os olhos dele) ou no peito da mãe ou do pai. O bebé nem sempre vai gostar disto, mas é essencial para o seu desenvolvimento.

Para mais informações sobre o que precisa de fazer nos primeiros 100 dias de visa do bebé, consulte o seu pediatra e faça pesquisas através da leitura de sites e livros sobre bebés fiáveis.

Quando se sente em baixo
Nestes primeiros 100 dias, bebés podem ficar doentes e febres podem surgir do nada. Ter um termómetro à mão ajuda a controlar de perto a temperatura do bebé no caso de precisar de contactar o pediatra. Informe-se também sobre outros problemas, como as cólicas, que podem causar muito estresse para o bebé e para os pais.

Depressão pós-parto
Muitas recém mães sofrem da chamada tristeza pós-parto, que inclui mudanças de humor, episódios de choro, ansiedade e dificuldade em dormir. De acordo com a Mayo Clinic, a tristeza pós-parto começa normalmente dentro de dois a três dias após o parto, e pode durar até duas semanas. Algumas mães sofrem estes sintomas de forma mais grave ou a longo prazo e isto é conhecido como depressão pós-parto (DPP). Se a mãe ou um ente querido perceber que a mãe pode ter DPP, deve procurar ajuda quanto antes para reduzir as consequências a longo prazo. Proporcionamos coberturas relativas ao bem-estar psicológico para ajudar a cobrir as despesas de aconselhamento, medicamentos e cuidados hospitalares. A cobertura está sujeita aos benefícios disponíveis, às condições da apólice e à pré-autorização hospitalar.